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12 de março de 2016

As 7 pragas




  1. Qual é o tempo do derramamento das pragas? Apocalipse 15:5-8

Depois do assinalamento a humanidade estará dividida em apenas dois grupos: os salvos, que possuem o selo de Deus (Apocalipse 7:2-3) e perdidos, que possuem o selo da besta (Apocalipse 13:16-17). Após isto sete anjos sairão do Santuário Celestial segurando sete taças de ouro, “cheias da cólera de Deus”. Perceba que anteriormente, os anjos seguravam “taças cheias de incenso”, que representam as orações dos santos (Apocalipse 5:8). Isso nos indica que as sete pragas virão como uma resposta de Deus às orações dos santos, pedindo por justiça e livramento. Estes anjos estarão vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos ao peito com cintos de ouro” (Apocalipse 15:6). Sua aparência é semelhante à de Jesus glorificado (Apocalipse 1:13). Esta ligação sugere que os anjos vêm com a autoridade de Cristo que os encomendou.
Qual é o marco para o início das pragas? Apocalipse 15:8 nos informa que o santuário celestial“encheu-se de fumaça”, o que representa o término do tempo de graça para a humanidade, ou seja, Jesus completou a Sua obra de intercessão, no Santo dos Santos, em favor dos pecadores. Portanto, as pragas começam a cair quando terminam as chances de salvação e arrependimento para a humanidade. (Apocalipse 22:11). O fim do tempo de graça, ou o“fechamento da porta da graça” pode identificar-se com o tempo no qual “se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo” (Daniel 12:1).

  1. Porque motivo são estas pragas derramadas sobre a terra? Apocalipse 15:1

Apocalipse 15:1 indica que a “ira de Deus” será o motivo pelo qual as pragas serão derramadas. Isso é estranho para você? Um Deus irado? Para entendermos essa questão, é necessário lembrarmos novamente o episódio das dez pragas que caíram sobre o Egito (Êxodo 7-12). O povo de Israel permaneceu longas décadas servindo como escravo nas mãos dos egípcios. Deus escolheu Moisés como libertador do Seu povo que, mediante apelos insistentes, tentou convencer a Faraó que deixasse o povo ir. Porém, o coração do líder egípcio apenas endurecia diante dos convincentes apelos de Moisés. As pragas vieram, então, como uma forma divina de subjugar e eliminar o opressor do povo de Deus, servindo ao mesmo tempo como agentes de libertação dos fiéis filhos de Deus.
A ira de Deus não é como a ira humana, que muitas vezes é carregada de ódio, egoísmo e outros sentimentos pecaminosos. A ira de Deus é a Sua santa oposição ao mal. Ela revela quão tremendamente ofensivo é o pecado aos olhos de Deus. (Isaías 59:2). E não duvide: Ela é tão real quanto o Seu amor. Deus não tolerará para sempre o pecado e aqueles que persistem em permanecer em deliberada rebelião contra a soberania divina. Sua ira serve, portanto, como um instrumento de correção e extirpação do mal, ao mesmo tempo em que trabalha pelo livramento daqueles que obedecem à verdade.


Sete pragas: literais ou simbólicas? Universais ou locais?

s pragas do Apocalipse são literais ou simbólicas? Precisamos entender que a chave para decifrar o Apocalipse não é a aplicação rígida do literalismo ou do alegorismo. Do começo até o fim, este livro apocalíptico tece juntas a linguagem simbólica e a literal numa mesma tela (Apocalipse 1:16; 22:14, 17). Por exemplo: A“mulher”que dá à luz “um filho varão, que regerá com vara de ferro a todas as nações” (Apocalipse 12:5). A “mulher” aqui é simbólica, pois este símbolo foi empregado por vários escritores bíblicos para designar o povo do Deus (Isaías 54:5, 6; Jeremias 6:2; Efésios 5:22-25). Já o “filho varão” é uma clara referência ao Messias prometido (Isaías 9:6). Portanto, a Bíblia deve dirigir o caminho para a compreensão da interpretação profética. No caso das sete pragas, é prudente dizer que todas são literais, ou seja, são juízos históricos de Deus, embora a sua descrição esteja mais ou menos em imagens simbólicas. Lembremos ainda que, pelo fato da profecia ainda não ter se cumprido, devemos ser cautelosos quanto a definições conclusivas.
Outra dúvida corresponde à universalidade dessas sete pragas. Será que elas atingirão o mundo em sua totalidade? Segundo alguns teólogos, parece plausível concluir que as pragas não serão universais, pois, se fosse assim, a Terra estaria praticamente destruída em poucos dias e a vida seria inviável, o que contraria o ensinamento bíblico de que muitos ímpios presenciarão a Volta de Jesus e receberão o juízo divino (Mateus 25:41; 2 Tessalonicenses 2:8). Porém, não cabe a nós “suavizar” ou restringir aquilo que é definido nas Escrituras como“vinho da cólera de Deus, preparado sem mistura”. (Apocalipse 14:10; 15:7). A ira de Deus será derramada “sem medida” sobre muitos e seus efeitos serão devastadores.

 A primeira praga 

A primeira praga é derramada na terra e corresponde a “úlceras malignas e perniciosas” que afetam a todos os “portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem” (Apocalipse 16:2). Essa praga nos faz recordar a sexta praga que caiu sobre o Egito, quando “havia tumores nos magos e em todos os egípcios” (Êxodo 9:11). Assim como tumores malignos afetaram apenas os egípcios e não os israelitas, assim a ferida maligna da primeira das últimas pragas afligirá apenas aqueles que têm a marca da besta e que adoram a sua imagem. Essa praga realiza a ameaça proclamada pelo terceiro anjo (Apocalipse 14:9, 10), trazendo juízo sobre aqueles que estão do lado da mentira.

  1. A segunda praga? Apocalipse 16:3
A segunda praga é derramada sobre o mar, que “se tornou em sangue como de morto, e morreu todo ser vivente que havia no mar”. Percebemos aqui novamente um paralelo com o relato do livro do Êxodo. A primeira praga que caiu sobre o Egito atingiu as águas do rio Nilo, que se tornaram em sangue, de sorte que todos os peixes do rio morreram e os egípcios não podiam beber da sua água (Êxodo 7:17-22). Da mesma maneira, o mar será afetado na segunda praga apocalíptica. Aqui não vemos espaço para “eufemismos exegéticos”, supondo interpretações mirabolantes, tais como afirmar que as “águas em sangue” correspondem a algum tipo de fenômeno natural de coloração da água ou algo relacionado à poluição do meio ambiente. A Bíblia é categórica ao dizer que o mar “se tornou em sangue como de morto”(16:3).

A terceira praga  Apocalipse 16:4-6

Assim como o segundo anjo, o terceiro mensageiro divino derramará a sua taça cheia da “cólera de Deus” sobre a água. Agora, porém, são afetados os rios e as fontes das águas, que também se tornaram em sangue. Com esse juízo, os ímpios que persistiram na rebelião contra Deus não terão água para beber. Da mesma forma como os egípcios cavaram junto ao rio para encontrar água para beber” (Êxodo 7:24), a crise hídrica provocada pela terceira praga levará os ímpios a uma desesperada procura por esse precioso recurso. O desespero dos impenitentes será proporcional à sua ira contra o povo de Deus, afinal, o pão e a água dos justos “serão certos” (Isaías 33:16) e nenhuma praga chegará em suas tendas (Salmo 91:10).
Após mencionar a terceira praga, o apóstolo João ouviu do anjo que jogou a taça nas águas uma declaração a respeito do juízo de Deus sobre os ímpios, ecoando a canção dos redimidos em Apocalipse 15:3. Aqueles que derramaram o sangue dos santos de Deus, agora têm sangue a beber. A execução dessa praga sobre eles é apropriada para seus pecados. Então, João ouviu uma voz vinda do altar que exaltava a Deus pelos Seus justos juízos. Essa voz, que também clamou por justiça na abertura do quinto selo (6:10) e representa a oração dos santos, é agora respondida. Deus está começando a executar a plenitude de Seu desfavor contra os opressores de Seu povo. A justiça está sendo completamente vindicada.

  1. A quarta praga? Apocalipse 14:8-9
O sol, criado por Deus no quarto dia da semana da Criação, é fundamental para todos os seres vivos, pois é fonte de calor e luz, sem a qual seria impossível a manutenção da vida. A quarta praga atinge essa estrela que, agora, aumenta grandemente sua intensidade e passa a castigar os homens, queimando-os com fogo. A praga, no entanto, não leva os ímpios ao arrependimento, mas eles passam a amaldiçoar e blasfemar do nome de Deus, assim como faz a besta que está do lado deles (Apocalipse 13:6). Eles culpam a Deus pelas consequências de suas próprias ações. Isso se compara ao que Paulo declarou a respeito das pessoas ímpias de sua época: “Porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato” (Romanos 1:21).
Chega a ser irônica a capacidade que o pecado tem de tornar os homens insensíveis e irracionais. Mesmo sabendo a respeito da soberania de Deus, Aquele que criou o sol e até o fez parar (Josué 10:12-14), os pecadores impenitentes persistem em não reconhecer seus próprios erros, blasfemando dAquele que é infinitamente maior do que o sol. Desprezaram os inúmeros apelos feitos pelo “Sol da Justiça” (Malaquias 4:2), e não enterneceram o coração diante dos raios da graça divina. Como diz o antigo provérbio: “O mesmo sol que amolece a cera, endurece o barro”. Agora, com o solo do coração endurecido, só lhes resta blasfemar.

  1. A  quinta praga? Apocalipse 16:10-11
O quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta. Enquanto que as quatro primeiras pragas afetaram os ímpios em geral, a quinta praga mira e ataca a sede da autoridade de Satanás, a “filial” e “matriz” do engano. Lembremos que o próprio Satanás foi quem concedeu à besta do mar e ao seu trono “grande autoridade”, a ponto de toda a terra se maravilhar com ela e segui-la (Apocalipse 13:2, 3). No entanto, a quinta praga julga e pune essa autoridade, fazendo com que o “terreno encantado da mentira” sofra o juízo divino. Esta praga é, portanto, local e atinge a região onde a besta está assentada sobre a terra. Esta cena lembra a sexta praga egípcia que afetou até mesmo os magos de Faraó, que não podiam parar diante de Moisés, por causa dos tumores” (Êxodo 9:11).

Além dos tumores, o reino da besta “se tornou em trevas”. Esta escuridão sobrenatural também traça um paralelo com a nona praga que afetou o Egito, quando houve uma escuridão total e intensa (Êxodo 10:21-23). A autoridade da besta sofre grande humilhação diante dos olhos dos habitantes da Terra. Eles começam a perceber sua impotência em meio às pragas. A escuridão da quinta praga intensifica o terror dos impenitentes de tal forma que as pessoas mordiam as suas línguas por causa da dor. Esta dor, porém, nos os levava ao arrependimento, mas fazia com que blasfemassem contra Deus, Aquele que “faz das trevas o seu pavilhão” (2 Samuel 22:12). Assim, torna-se solo fértil para a grande e última decepção que vai chamar todo o mundo para a grande batalha entre Deus e Satanás, o engano que é retratado na cena da sexta praga.

  1. A  sexta praga? Apocalipse 16:12
A Bíblia diz que a sexta praga será lançada sobre o “grande rio Eufrates”, um rio que assume um papel proeminente no texto bíblico, especialmente no livro de Apocalipse. O Eufrates irrigava a antiga cidade de Babilônia, alimentando suas plantações e fornecendo água para os seus habitantes. Sem esse rio, Babilônia não poderia sobreviver. Foi desviando o curso do Eufrates que o exército de Ciro, o libertador, conquistou Babilônia (Daniel 5; Isaías 45:1-7). Esta sexta praga deve ser entendida simbolicamente, assim como Apocalipse 17, que afirma que a prostituta Babilônia está sentada sobre “muitas águas” (17:1), bem como a antiga cidade histórica que também situava-se “em cima” do grande Eufrates. Mas, qual é o significado dessas “muitas águas”? O anjo explicou a João que as águas em que a prostituta Babilônia está assentada simbolizam os “povos, multidões, nações e línguas” (Apocalipse 17:15), ou seja, a maioria dos habitantes do mundo estará unida à Babilônia em oposição a Deus e ao Seu povo.
A Bíblia informa ainda que a sexta praga fez com que as águas do rio Eufrates secassem, o que simboliza uma ação poderosa de Deus em favor do seu povo. Foi assim com o Mar Vermelho (Êxodo 14:21-22) e com o rio Jordão (Josué 3:14-17). Em outras partes do Antigo Testamento, o ressecamento das águas por Deus é preparatória para a reunião do povo de Deus e trazê-los de volta à sua terra (Isaías 11: 15-16; 51:10-11; Jeremias 51:36; Zacarias 10:10-11). Portanto, a sexta praga simboliza uma ação divina ao julgar Babilônia, visando libertar os santos do Altíssimo.

Na sequência, dos versos 13 a 16, vemos a arregimentação das tropas satânicas para a batalha final contra o povo de Deus, o que a Bíblia chama de Armagedom. Essa não será a terceira guerra mundial, como alguns imaginam, mas será o clímax da batalha espiritual entre a verdade e a mentira, entre os seguidores de Cristo e de Satanás. Os “três espíritos imundos semelhantes a rãs” mencionados no verso 13 nos fazem lembrar a segunda praga egípcia, que também foi de rãs. (Êxodo 8:1-15). Essa foi a última praga que os magos de Faraó conseguiram contrafazer, reproduzindo e imitando os feitos de Moisés. Da mesma maneira, os três espíritos de demônios serão a última tentativa de Satanás de falsificar a obra de Deus, utilizando até de sinais e prodígios, contrafazendo a mensagem dos três anjos de Apocalipse 14.

  1.  A sétima praga? Apocalipse 16:17-21
A última das sete pragas é acompanhada por uma voz que sai do Santuário Celestial, que diz“Feito está”, a mesma frase dita por Jesus no Calvário (João 19:30) e que expressa a vitória divina contra Satanás e os poderes das trevas. Essa frase, proferida pelo próprio Cristo, inicia uma série de juízos sobre a terra: houve um “grande terremoto, como nunca houve igual”; “as ilhas fugiram, e os montes não foram achados”, “desabou sobre os homens uma grande chuva de pedras”.
O fim realmente chegou, e uma linha definida de demarcação foi estabelecida entre aqueles que seguiam a Deus e os que estavam em oposição a Ele. Não há mais qualquer possibilidade de arrependimento. As cenas da sétima praga se assemelham a descrição de Apocalipse 6:14-17, onde são descritos os eventos na natureza relacionados ao aparecimento de Jesus em glória e majestade. Toda a terra estará em convulsão e os habitantes da mesma testemunharão o cumprimento das promessas feitas por Jesus.

  1. O que fazer para estar protegido nesse tempo e não sofrer as consequências destes juízos? Apocalipse 15:2-4; Comparar com Salmo 91:1-10

 Para não sofrer as últimas pragas que cairão sobre a Terra, precisamos permanecer “à sombra do Onipotente”, ou seja, ficar ao lado de Deus. Isso significa aceitar a Jesus como Único Salvador e obedecer aos Seus ensinamentos. Só existe refúgio e segurança em Jesus, Aquele que verteu Seu precioso sangue, capaz de salvar “todo aquele que nEle crê”. (João 3:16). Você já aceitou a Jesus como Seu Salvador e Senhor? Já correu para o refúgio? Você já suplicou o perdão dos seus pecados? A graça do Senhor ainda está disponível para você. Existe paz e tranquilidade “debaixo de Suas asas”. Hoje é o dia da sua salvação, amigo. Se você ouvir a voz de Cristo chamando-o para uma decisão, não endureça o coração. Se não fizer isso agora, amanhã poderá ser tarde demais.

Fonte : http://ofimdomundo.com.br/

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